O mesa-tenista brasileiro Hugo Calderano entrou para a história mais uma vez ao garantir a medalha de prata no prestigiado Campeonato Mundial de Tênis de Mesa, que ocorreu em Doha, no Catar. Mesmo com a derrota na final para o talentoso Chuqin Wang, segundo colocado no ranking mundial, Calderano alcançou um feito inédito para o Brasil e para as Américas, ao se tornar o primeiro atleta fora da Ásia e da Europa a chegar a uma final mundial neste esporte.
A trajetória brilhante de Calderano não foi ofuscada pela última partida. O atleta brasileiro reitera sua posição de destaque entre os melhores do mundo no tênis de mesa, sendo reconhecido como a maior referência do esporte no continente americano.
Além da performance excepcional no Campeonato Mundial, Calderano adicionou outra conquista significativa ao seu currículo recentemente. No mês anterior, ele venceu o chinês Shidong Lin, então líder do ranking mundial, na final da Copa do Mundo de Tênis de Mesa, sediada em Macau, na China. Essa vitória marcou o primeiro título de um atleta latino-americano nesse torneio, destacando a habilidade e determinação do brasileiro diante da dominância asiática.
Em suas palavras após a final em Doha, Calderano expressou: “Estou muito orgulhoso do percurso que estamos trilhando. Cada partida é uma oportunidade de mostrar que o Brasil pode competir em pé de igualdade com os melhores do mundo”.
Com a conquista da medalha de prata no Campeonato Mundial do Catar, Hugo Calderano mantém a terceira posição no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), com 4.575 pontos. Essa posição o coloca à frente do japonês Tomokazu Harimoto, que soma 4.550 pontos. Enquanto isso, Chuqin Wang, o campeão do Mundial, permanece como vice-líder, acumulando 5.275 pontos. O topo do ranking segue nas mãos de Shidong Lin, com 8.975 pontos.
O ranking da ITTF é atualizado semanalmente, sempre às terças-feiras, levando em consideração os oito melhores resultados obtidos por cada atleta nas últimas 52 semanas. Os pontos conquistados expiram após um ano, o que torna cada competição crucial para a manutenção das posições no circuito mundial.